10ª edição da Marcha das Marias reúne cerca de 30 movimentos sociais.
Caminhada faz parte da campanha pelo fim da violência contra a mulher.
Com o tema “Maria, essa cabocla ninguém machuca” a 10ª edição da Marcha das Marias reuniu mais de 500 pessoas de cerca de 30 movimentos sociais nesta segunda-feira (25) em Macapá, segundo informou a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM). A funcionária pública Ana Clara, de 34 anos, foi junto com a filha para a caminhada. Para ela, lutar por direitos sociais é um dever de toda mulher.
“Desde o início da educação da minha filha eu ensino a ela sobre os direitos e deveres da mulher. Dessa vez tive a oportunidade de trazê-la a um movimento que sempre foi uma referência para mim”, salientou Clara, que participou pela primeira vez do evento.
A marcha faz parte da programação da Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, criada em 1991 por 23 feministas de diversos países.
“Hoje a mulher macapaense vive um grande problema para ter o seu espaço reconhecido. E esse ato é um grito em nome dos direitos e independência garantido a toda pessoa pela constituição", frisou a coordenadora CMPPM Celisa Melo.
“Hoje a mulher macapaense vive um grande problema para ter o seu espaço reconhecido. E esse ato é um grito em nome dos direitos e independência garantido a toda pessoa pela constituição", frisou a coordenadora CMPPM Celisa Melo.
A estudante Jéssica Pará Belo, de 18 anos, é membro do Movimento Feminista Jovens Mulheres e desde criança participa da Marcha das Marias. A jovem destacou que a desigualdade social é um dos problemas que assolam o universo feminino. "Pretendo participar da caminhada até os meus últimos dias de vida, é um direto e um dever de todos", reforçou a estudante.
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