fonte jornal diario do Amapá Terça, 26 Novembro 2013 01:09

Waldez culpa secretários no caso de empréstimos

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Os ex-governadores do Amapá, Antônio Waldez Góes (PDT), e Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP), ficaram de depor, ontem, na Sexta Vara Cível da Comarca de Macapá, onde são réus em processo de desvio de dinheiro descontado de servidores estaduais com a rubrica de empréstimos consignados. Apenas Waldez Góes compareceu na audiência, Pedro Paulo, não, sob a alegação de que teria que estar ontem em Belém (PA) para uma audiência de conciliação no Juizado Especial da Justiça Federal.
Waldez Góes disse ao juiz Paulo Madeira, em depoimento acompanhado pelo promotor de justiça Flávio Ca-valcante, que nunca passou ordem escrita ou verbal para descumprimento de qualquer das despesas obrigatórias do governo do estado. O montante que teria sido desviado na administração de Waldez Góes, sobre empréstimos consignados, atingiria R$ 74 milhões, durante os anos de 2009 e 2010.

Waldez contou que só após sair do governo tomou conhecimento de que alguns servidores estariam sendo acionados judicialmente por conta dos não repasses dos empréstimos consignados. “Quando eu ainda estava no governo não tomei conhecimento de que o estado não estava honrando com todas as suas despesas obrigatórias, e não me recordo de ter assinado contratos nos quais o estado do Amapá ficava responsável de transferir os empréstimos consignados dos servidores e nem sei quantos contratos existiam, pois isso era atribuição da Secretaria de Administração”, ressaltou.

De acordo com Waldez Góes, as reuniões regulares eram apenas com os secretários de coordenação política e raramente com os secretários das outras pastas. Ele tomava apenas as decisões macro como contingenciamento; plano de recuperação e veto, para que as secretarias cuidassem de resolver as pendências administrativas.
O ex-governador do Amapá revelou ao juiz Paulo Madeira que não tinha conhecimento dos contratos que tratavam dos empréstimos consignados, e que só foi saber do acordo do estado do Amapá em torno dos consignados depois do processo no qual é réu. Na informalidade soube depois que deixou o governo, que o não repasse ocorreu em função da falta do fluxo de caixa.

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