“Nenhuma catástrofe”,
diz economista
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O
economista
Jurandil Juarez,
que é
secretário
de Planejamento
da Assembleia
Legislativa
do Amapá
(AL), rebateu
nessa quarta-feira
críticas
do governo
do estado
a respeito
da negativa
dos deputados
em dar autorização
para o governador
remanejar
mais 30% do
orçamento
estadual.
Segundo ele,
foram 43 alterações
na execução
orçamentária.
“É
muito estranho
tudo isso,
pois não
ocorreu nenhuma
catástrofe
no Amapá
neste ano
que justifique
tantas mexidas”,
avalia.
Juarez admite
que é
prerrogativa
do Poder Executivo
a execução
da Lei Orçamentária
Anual (LOA)
e os remanejamentos
que sejam
operações
de crédito,
excesso de
arrecadação
ou convênios,
o que se define
como por anulação,
necessitam
do aval do
Legislativo
e devem ser
muito criteriosas.
“Estamos
em agosto
e o Estado
já
fez 43 alterações
orçamentárias,
24 por anulação,
que é
quando se
tira de uma
rubrica e
se coloca
em outra,
o que seria
duas vezes
por semana,
algo realmente
extraordinário”,
diz o economista.
Impasse
O mais recente
impasse entre
a AL e o GEA
ocorreu depois
que o governador
enviou em
maio pedido
para ser autorizado
a remanejar
30% do orçamento
como bem entendesse.
“Seria
um cheque
de R$ 1,079
bilhão”,
pondera Jurandil.
A matéria
só
foi votada
depois do
recesso, em
agosto, quando
dois terços
do exercício
financeiro
do estado
já
estavam vencidos.
Os deputados
aprovaram
5%, o que
equivale a
R$ 179 milhões,
com definições
inclusive
para o pagamento
do piso salarial
aos educadores.
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